Um título histórico conquistado pelo Atlético |
Queria fugir um pouco do esporte neste blog, entretanto, não tem como não falar da final da Libertadores entre Atlético e Olimpia. Com certeza um jogo que ficará para história e eu tive a oportunidade de acompanhar de perto, de estar presente neste momento histórico do Atlético. Simplesmente, foi de arrepiar. A torcida emanava uma energia muito forte que parecia dar forças aos jogadores. O Mineirão tremia com a frase marcante dessa Libertadores " Eu acredito!".
Em campo, os jogadores lutaram, foram superiores ao adversário, principalmente, no segundo tempo e na prorrogação. Nem precisava de pênaltis, mas, com o Galo é assim sempre no sofrimento. Tìtulo mais do que merecido do Atlético, que realmente foi o melhor da Libertadores, líder geral da primeira fase. Há aqueles que desmerecem o título dizendo que a adiantada do Victor no primeiro pênalti defendido contra o Olimpia foi o que definiu a conquista e que foi comprado. Quem pensa assim não acompanhou o torneio desde o início. Se fosse mesmo comprado, o juiz teria deixado de marcar dois pênaltis a favor do Atlético na final?
A verdade é que a fé, confiança, esperança e determinação deram o título ao Galo. Em momentos no jogo, olhei para os torcedores que estavam perto de mim no Mineirão, não via aquela velha expressão de desanimo, de quem não acreditava, mesmo com o 0 a 0 no primeiro tempo. O que se via era expressão de confiança, do tipo " no fim vai dar tudo certo". E deu certo.
Já o Olimpia pagou pela arrogância e o salto alto. Não se deve subestimar nenhum adversário, futebol é no campo. E LIbertadores é Libertadores. Parabéns aos paraguaios pela bela campanha que fizeram e que tirem lições disso.
Esse título é dedicado ao Victor, que foi chamado de enganador e frangueiro por muitos na fase ruim que viveu pouco antes de sair do Grêmio. Também dedicado ao volante Pierre, que teve boas exibições no Palmeiras, mas, teve uma lesão e não tinha oportunidades lá depois que se recuperou. Ao Cuca, sempre chamado de azarado, depressivo e medroso em decisões. E a todos os outros jogadores, comissão técnica e funcionários do Atlético. Também esse título pode ser dedicado a todos os torcedores atleticanos.
Alguns ganharam grande presente com essa conquista, por exemplo, meus primos Grazielle Pinto, que fez aniversário justamente no dia da final e da conquista, Robinho, que faz daqui a dois dias, a minha mãe Ana Maria, que faz amanhã. Ou seja, todos recebendo um grande presente. Mas, esse titulo também pode ser dedicado a meu tio Lacinho, atléticano fanático, que infelizmente nos deixou no final do ano passado, mas, que agora está fazendo a festa no céu.
O título também tem que ser dedicado a todos que torceram e fizeram parte de alguma forma da conquista, como por exemplo, parte da imprensa, em especial a mineira. Já falei demais, mas, o certo é o dia 24/07/2013 ficará para sempre marcado na história do Atlético.